Deitei-me às 3 da manhã e às 5 continuava acordada. Entretanto lá consegui adormecer e o despertador ecoou às 8:30 quando eu pensei que ia literalmente sucumbir ao cansaço após 3h de pesadelos horrendos. Levantei-me estremunhada, a maldizer tudo e mais alguma coisa, nomeadamente o facto de ter de ir trabalhar. Preparei o pequeno almoço (é a primeira coisa que faço sempre!), liguei a TV e sentei-me a ver as notícias. Arregalei os olhos quando entrevistaram um Senhor, casado, pai de três filhos e com o quarto a caminho, desempregado e a passar por grandes dificuldades financeiras. Interrogaram-no sobre a sua vida e, a determinada altura, perguntaram-lhe se era feliz ao que prontamente respondeu que sim, que era muito feliz com aquilo que tinha conseguido até ali. O meu coração contorceu-se de dor e dei por mim a pensar que realmente esta coisa de felicidade é algo muito relativo e que era uma estúpida por queixar-me devido a uma noite mal dormida e pelo facto de ter de ir trabalhar. A verdade é que sou uma sortuda, tenho um trabalho que adoro e ainda me pagam por isso, tenho uma casa equipada com tudo aquilo que necessito, tenho um bom carro que a minha adorada mãe me ofereceu, não tenho de me restringir quando vou ao supermercado e posso dar-me ao luxo de comprar uma extravagância ou outra quando assim o desejo. Além disto tenho o mais importante de tudo que é a minha família e os melhores amigos do mundo! E foi assim que, de uma noite horrível e um humor de cão, o meu pensamento mudou em nanosegundos e agradeci, não sei bem a quem porque não acredito em nenhuma força superior, por ser uma afortunada do caraças!
As vezes levamos assim essas estaladas ;D mas faz-nos bem, aconteceu-me á pouco uma parecida!
ResponderEliminarElix, é mesmo! Ao menos "acordei" em todos os sentidos! :) Beijinhos
ResponderEliminaradorei o post!
ResponderEliminarbeijos
Aida, foi sentido ao menos! :) Beijinhos
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